00 28/10/2010 15:18
LE UDIENZE


Il Santo Padre Benedetto XVI ha ricevuto questa mattina in Udienza:

Gruppo dei Vescovi della Conferenza Episcopale del Brasile (Regione NORDESTE V), in Visita "ad Limina Apostolorum";

S.E. Mons. Franz-Peter Tebartz-van Elst, Vescovo di Limburg (Repubblica Federale di Germania).

Il Papa riceve questa mattina in Udienza:

Partecipanti alla Plenaria della Pontificia Accademia delle Scienze.





RINUNCE E NOMINE




RINUNCIA DEL VESCOVO DI SAINT-JEAN-LONGUEIL (CANADA) E NOMINA DEL SUCCESSORE

Il Santo Padre Benedetto XVI ha accettato la rinuncia al governo pastorale della diocesi di Saint-Jean-Longueil (Canada), presentata da S.E. Mons. Jacques Berthelet, C.S.V., in conformità al can. 401 § 1 del Codice di Diritto Canonico.

Il Papa ha nominato Vescovo di Saint-Jean-Longueil (Canada) S.E. Mons. Lionel Gendrom, P.S.S., finora Vescovo titolare di Tagase ed Ausiliare di Montréal (Canada).

S.E. Mons. Lionel Gendrom, P.S.S.

S.E. Mons. Lionel Gendrom, P.S.S., è nato il 13 giugno 1944 a Saint-Quintin, Provincia del Nouveau-Brunswick e dal 1955 si è trasferito a Montréal. Ha compiuto i suoi studi secondari presso il Collegio "L’Assomption" e, in seguito, gli studi teologici presso il "Grand Sèminaire de Montréal" conseguendo la Licenza in Teologia. E’ stato ordinato sacerdote il 31 maggio 1969 per l’arcidiocesi di Montréal.

Dal 1969 al 1970 è stato Vicario Parrocchiale a Saint-Marc de Montréal e nel 1970 è entrato nell’Istituto dei Preti di Saint-Sulpice della Provincia Canadese. Nello stesso anno è partito per la Colombia dove ha insegnato teologia presso il Seminario di Manizales. Dal 1972 al 1975 è stato a Roma dove ha ottenuto il dottorato in Teologia presso la Pontificia Università Gregoriana Terminati gli studi a Roma è ritornato in Colombia e ha svolto l’incarico di professore di Teologia nel Seminario di Bogotá, restandovi per un anno (1976). Dal 1977 al 1981 è stato Direttore e Professore presso il "Grand Sèminaire de Montréal". Nel 1981 è stato nominato Direttore del Centro studenti della diocesi di Montréal e Professore di Teologia presso il Seminario, incarichi che ha ricoperto fino al 1987, quando, per un triennio, è stato Rettore del Seminario. Stesso incarico gli è stato affidato per gli anni 1990-94 nel Seminario di Edmonton in Alberta (Canada). Dal 1994, per due mandati, è stato Superiore della provincia Canadese dei Preti di Saint-Sulpice

L’11 febbraio 2006 è stato eletto Vescovo ausiliare di Montréal e ordinato il successivo 25 marzo.



NOMINA DEL VESCOVO DI SÉES (FRANCIA)

Il Santo Padre ha nominato Vescovo di Sées (Francia) il Rev.do Jacques Habert, del clero di Créteil, finora Vicario Episcopale e Responsabile del Settore pastorale di Charenton-le-Pont/ Joinville-le-Pont/ Saint-Maurice, nella diocesi di Créteil.

Rev.do Jacques Habert

Il Rev.do Jacques Habert è nato il 2 maggio 1960 a Saint-Malo, nell’arcidiocesi di Rennes. Dopo gli studi secondari, ha ottenuto una licenza in diritto pubblico presso l’Università Paris XII. Nel 1984 è entrato al Séminaire des Carmes di Parigi e ha seguito la formazione filosofica e teologica presso l’Institut Catholique de Paris, concludendola con la licenza in Teologia.

E’ stato ordinato sacerdote il 30 settembre 1989 per la diocesi di Créteil.

Dal 1990 al 1997 ha svolto il ministero nella parrocchia Saint-Léonard de l’Haÿ-les-Roses come Vicario e come Cappellano dei licei del medesimo settore. Nel 1997-2002 è stato Vicario delle parrocchie Saint Pierre de Charenton, Saint Charles de Joinville e Saints Anges Gardiens de Saint-Maurice e nel 2002-2006 è stato Parroco in solidum delle parrocchie del settore pastorale di Charenton-le-Pont, Joinville-le-Pont, Saint-Maurice. Dal 2006 è Moderatore del medesimo Settore. Nello stesso tempo, dal 2006 è consigliere spirituale delle Associazioni Familiari Cattoliche e, dal settembre 2009, Responsabile del nascente seminario propedeutico di Créteil. Inoltre, dal febbraio 2010, è Vicario episcopale e membro del Consiglio episcopale.










VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM" DEGLI ECC. MI PRESULI DELLA CONFERENZA EPISCOPALE DEL BRASILE (REGIONE NORDESTE V)


Alle ore 11 di questa mattina, il Santo Padre Benedetto XVI incontra i Vescovi della Conferenza Episcopale del Brasile (Regione NORDESTE V), in occasione della Visita "ad Limina Apostolorum".

Pubblichiamo di seguito il discorso che il Papa rivolge loro:


DISCORSO DEL SANTO PADRE

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.









UDIENZA AI PARTECIPANTI ALLA PLENARIA DELLA PONTIFICIA ACCADEMIA DELLE SCIENZE


Alle ore 12 di questa mattina, nella Sala Clementina del Palazzo Apostolico Vaticano, il Santo Padre Benedetto XVI riceve in Udienza i partecipanti all’Assemblea Plenaria del Pontificio Consiglio delle Scienze e rivolge loro il discorso che riportiamo di seguito:


DISCORSO DEL SANTO PADRE

Eminence,

Your Excellencies,

Distinguished Ladies and Gentlemen,

I am pleased to greet all of you here present as the Pontifical Academy of Sciences gathers for its Plenary Session to reflect on ‘The Scientific Legacy of the Twentieth Century’. I greet in particular Cardinal Cottier and Bishop Marcelo Sánchez Sorondo, Chancellor of the Academy. I also take this opportunity to recall with affection and gratitude Professor Nicola Cabibbo, your late president. With all of you, I prayerfully commend his noble soul to God the Father of mercies.

The history of science in the twentieth century is one of undoubted achievement and major advances. Unfortunately, the popular image of twentieth-century science is sometimes characterized otherwise, in two extreme ways. On the one hand, science is posited by some as a panacea, proven by its notable achievements in the last century. Its innumerable advances were in fact so encompassing and so rapid that they seemed to confirm the point of view that science might answer all the questions of man’s existence, and even of his highest aspirations. On the other hand, there are those who fear science and who distance themselves from it, because of sobering developments such as the construction and terrifying use of nuclear weapons.

Science, of course, is not defined by either of these extremes. Its task was and remains a patient yet passionate search for the truth about the cosmos, about nature and about the constitution of the human being. In this search, there have been many successes and failures, triumphs and setbacks. The developments of science have been both uplifting, as when the complexity of nature and its phenomena were discovered, exceeding our expectations, and humbling, as when some of the theories we thought might have explained those phenomena once and for all proved only partial. Nonetheless, even provisional results constitute a real contribution to unveiling the correspondence between the intellect and natural realities, on which later generations may build further.

The progress made in scientific knowledge in the twentieth century, in all its various disciplines, has led to a greatly improved awareness of the place that man and this planet occupy in the universe. In all sciences, the common denominator continues to be the notion of experimentation as an organized method for observing nature. In the last century, man certainly made more progress – if not always in his knowledge of himself and of God, then certainly in his knowledge of the macro- and microcosms – than in the entire previous history of humanity. Our meeting here today, dear friends, is a proof of the Church’s esteem for ongoing scientific research and of her gratitude for scientific endeavour, which she both encourages and benefits from. In our own day, scientists themselves appreciate more and more the need to be open to philosophy if they are to discover the logical and epistemological foundation for their methodology and their conclusions. For her part, the Church is convinced that scientific activity ultimately benefits from the recognition of man’s spiritual dimension and his quest for ultimate answers that allow for the acknowledgement of a world existing independently from us, which we do not fully understand and which we can only comprehend in so far as we grasp its inherent logic. Scientists do not create the world; they learn about it and attempt to imitate it, following the laws and intelligibility that nature manifests to us. The scientist’s experience as a human being is therefore that of perceiving a constant, a law, a logos that he has not created but that he has instead observed: in fact, it leads us to admit the existence of an all-powerful Reason, which is other than that of man, and which sustains the world. This is the meeting point between the natural sciences and religion. As a result, science becomes a place of dialogue, a meeting between man and nature and, potentially, even between man and his Creator.

As we look to the twenty-first century, I would like to propose two thoughts for further reflection. First, as increasing accomplishments of the sciences deepen our wonder of the complexity of nature, the need for an interdisciplinary approach tied with philosophical reflection leading to a synthesis is more and more perceived. Secondly, scientific achievement in this new century should always be informed by the imperatives of fraternity and peace, helping to solve the great problems of humanity, and directing everyone’s efforts towards the true good of man and the integral development of the peoples of the world. The positive outcome of twenty-first century science will surely depend in large measure on the scientist’s ability to search for truth and apply discoveries in a way that goes hand in hand with the search for what is just and good. With these sentiments, I invite you to direct your gaze toward Christ, the uncreated Wisdom, and to recognize in His face, the Logos of the Creator of all things. Renewing my good wishes for your work, I willingly impart my Apostolic Blessing.




















AVVISI DELL’UFFICIO DELLE CELEBRAZIONI LITURGICHE




CAPPELLA PAPALE IN SUFFRAGIO DEI CARDINALI E DEI VESCOVI DEFUNTI NEL CORSO DELL’ANNO

Giovedì 4 novembre 2010, alle ore 11.30, il Santo Padre Benedetto XVI presiederà, all’Altare della Cattedra della Basilica Vaticana, la concelebrazione della Santa Messa con i Membri del Collegio Cardinalizio, in suffragio dei Cardinali e Vescovi defunti durante l’anno.



CONCISTORO ORDINARIO PUBBLICO PER LA CREAZIONE DI NUOVI CARDINALI

Sabato 20 novembre 2010, alle ore 10.30, nella Basilica di San Pietro, il Santo Padre Benedetto XVI terrà Concistoro Ordinario Pubblico per la creazione di ventiquattro nuovi Cardinali.

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Le visite di cortesia ai nuovi Cardinali si svolgeranno sabato 20 novembre, dalle ore 16.30 alle ore 18.30, nei luoghi che saranno a suo tempo indicati.

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Domenica 21 novembre, Solennità di Nostro Signore Gesù Cristo Re dell’Universo, alle ore 9.30, nella Basilica di San Pietro, avrà luogo la solenne Cappella Papale, durante la quale il Santo Padre presiederà la concelebrazione della Santa Messa con i nuovi Cardinali ai quali consegnerà l’Anello cardinalizio.