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Discorsi, omelie, udienze, angelus e altri documenti

Ultimo Aggiornamento: 02/03/2013 17:43
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09/02/2009 16:27
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LE LETTERE CREDENZIALI DELL’AMBASCIATORE DEL BRASILE PRESSO LA SANTA SEDE

Alle ore 11 di questa mattina, il Santo Padre Benedetto XVI ha ricevuto in Udienza S.E. il Sig. Luiz Felipe de Seixas Corrêa, Ambasciatore del Brasile presso la Santa Sede, in occasione della presentazione delle Lettere Credenziali.

Pubblichiamo di seguito il discorso che il Papa ha rivolto al nuovo ambasciatore, nonché i cenni biografici essenziali di S.E. il Sig. Luiz Felipe de Seixas Corrêa:


DISCORSO DEL SANTO PADRE

Excelência

1. É com grata satisfação que dou-lhe as boas-vindas ao acolhê-lo aqui no Vaticano, no ato da apresentação das Cartas Credenciais, como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Federativa do Brasil junto à Santa Sé.

Esta feliz circunstância proporciona-me a oportunidade de verificar uma vez mais os sentimentos de proximidade espiritual que o povo brasileiro nutre para com o Sucessor de Pedro; ao mesmo tempo dá-me o ensejo de reiterar a expressão de meu sincero afeto e a ampla estima pela sua nobre Nação.

Agradeço vivamente as amáveis palavras que Me dirigiu. Em especial, agradeço os pensamentos deferentes e a saudação que o Presidente da República, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, quis enviar-Me. Peço a Vossa Excelência a fineza de retribuir de minha parte a saudação, com os melhores votos de felicidades e que lhe transmita a certeza das minhas preces pelo seu País e povo.

É-me grato aproveitar a ocasião para recordar com apreço a Visita Pastoral que a Providência permitiu-me realizar no Brasil em 2007, a fim de presidir a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, bem como os encontros havidos com o mais Alto Mandatário da Nação, tanto em São Paulo, como mais recentemente aqui em Roma. Possam essas circunstâncias testemunhar, uma vez mais, os estreitos laços de amizade e de frutífera colaboração entre o vosso País e a Santa Sé.

2. Os objetivos, o da Igreja, na sua missão de natureza religiosa e espiritual, e o do Estado, apesar de distintos, confluem num ponto de convergência: o bem da pessoa humana e o bem comum da Nação. Mas, como o meu Venerável Predecessor, o Papa João Paulo II, quis referir em certa ocasião "o entendimento respeitoso, a preocupação de independência mútua e o princípio de servir melhor o homem, dentro de uma concepção cristã, serão fatores de concórdia cujo beneficiário será o próprio povo" (Discurso ao Presidente do Brasil, 14 de outubro de 1991, 2). O Brasil é um país que conserva na sua grande maioria a fé cristã legada, desde as origens do seu povo, pela evangelização plantada há mais de 5 séculos.

Desta forma, apraz-me considerar a convergência de princípios, tanto da Sé Apostólica quanto do seu Governo, no que diz respeito às ameaças à Paz mundial, quando esta se vê afetada pela ausência da visão de respeito ao próximo em sua dignidade humana. O recente conflito no Oriente-Médio prova a necessidade de apoiar todas as iniciativas destinadas a resolver pacificamente as divergências havidas, e faço votos por que o vosso Governo prossiga nesta direção. Por outro lado, desejo reiterar aqui a esperança de que, de conformidade com os princípios que zelam pela dignidade humana, dos quais o Brasil sempre se fez paladino, se continuem a fomentar e divulgar os valores humanos fundamentais, sobretudo quando se trata de reconhecer de maneira explícita a santidade da vida familiar e a salvaguarda do nascituro, desde o momento da sua concepção até o seu termo natural. Pari passu, no que diz respeito às experiências biológicas, a Santa Sé vem promovendo incontinenti a defesa de uma ética que não deturpe e proteja a existência do embrião e o seu direito de nascer.

3. Vejo com satisfação que a Nação brasileira vem-se tornando, num clima de acentuada prosperidade, um fator de estímulo ao desenvolvimento em áreas limítrofes e em vários países do Continente africano. Em clima de solidariedade e de mútuo entendimento, o Governo procura apoiar iniciativas destinadas a favorecer a luta contra a pobreza e o despreparo tecnológico, tanto a nível nacional como internacional.

Por outro lado, a política de redistribuição da renda interna tem facilitado um maior bem-estar entre a população; neste sentido, faço votos por que se prossiga estimulando uma melhor distribuição da renda, e se fortaleça uma maior justiça social para o bem da população. Cabe ressaltar, porém, que, para além da pobreza material, incide de maneira relevante a pobreza moral que grassa pelo mundo afora, inclusive ali onde não se carece de bens materiais. De fato, o perigo do consumismo e do hedonismo, aliado à falta de sólidos princípios morais que norteiem a vida do simples cidadão, torna vulnerável a estrutura da sociedade e da família brasileira. Por isso, nunca é demais insistir na urgência de uma sólida formação moral a todos os níveis, inclusive no âmbito político, face às constantes ameaças geradas pelas ideologias materialistas ainda reinantes e, particularmente, à tentação da corrupção na gestão do dinheiro público e privado. A esta finalidade, o cristianismo pode proporcionar uma válida contribuição - como eu quis afirmar recentemente - por ser "uma religião de liberdade e de paz e está ao serviço do verdadeiro bem da humanidade" (Audiência ao Corpo Diplomático, 8 de Janeiro de 2009). É na esteira destes valores que a Igreja continua oferecendo este serviço de profundo valor evangélico que favoreça a consecução da paz e da justiça entre todos os povos.

4. O recente Acordo no qual se define o estatuto jurídico civil da Igreja Católica no Brasil e se regulam as matérias de mútuo interesse entre ambas as Partes são sinais significativos desta sincera colaboração que a Igreja deseja manter, dentro da sua missão própria, com o vosso Governo. Exprimo neste sentido a esperança por que esse Acordo, como já tive ocasião de assinalar "facilite o livre exercício da missão evangelizadora da Igreja e fortaleça ainda mais a sua colaboração com as instituições civis para o desenvolvimento integral da pessoa" (Audiência cit.). A fé e a adesão a Jesus Cristo impõem aos fiéis católicos, também no Brasil, tornarem-se instrumentos de reconciliação e de fraternidade, na verdade, na justiça e no amor. Faço votos, assim sendo, de ver ratificado este Documento solene a fim de que a organização eclesiástica da vida entre os católicos veja-se agilizada e alcance alto grau de eficiência.

Senhor Embaixador,

antes de concluir este encontro, reitero o pedido de transmitir ao Senhor Presidente da República os meus melhores votos de felicidades e de paz. E quero dizer a Vossa Excelência que pode contar com a estima, a boa acolhida e o apoio desta Sé Apostólica no desempenho da sua missão, que lhe desejo feliz e fecunda de frutos e de alegrias. O meu pensamento vai, nesta hora, para todos os brasileiros e para quantos conduzem os seus destinos. A todos desejo felicidades, em crescente progresso e harmonia. Estou certo de que o Senhor se fará intérprete destes meus sentimentos e esperanças junto ao mais Alto Mandatário da Nação. Por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, imploro para a sua pessoa, para seu mandato e para seus familiares, assim como para todos os amados brasileiros, copiosas bênçãos de Deus Todo Poderoso.

S.E. il Signor Luiz Felipe de Seixas Corrêa,

Ambasciatore del Brasile presso la Santa Sede

È nato a Rio de Janeiro il 16 luglio 1945. È sposato ed ha quattro figli.

Laureato in diritto (Università Candido Mendes, 1967), ha intrapreso la carriera diplomatica ricoprendo i seguenti incarichi: terzo segretario di divisione (America Meridionale) presso il ministero degli Affari esteri (1967-1969); secondo segretario di divisione (Amazzonia) presso il ministero degli Affari esteri (1969-1970); secondo segretario di Ambasciata in Germania (1970-1971); secondo segretario alla Missione del Brasile presso l'Onu (1971-1974); secondo e primo segretario di Ambasciata in Argentina (1974-1976); assistente di divisione (America Settentrionale) presso il ministero degli Affari esteri (1976-1977); assessore di dipartimento per gli organismi internazionali (1977-1978) e per l'Asia, l'Africa e l'Oceania (1978-1979) presso il ministero degli Affari esteri; consigliere di Ambasciata negli Stati Uniti d'America (1979-1982); assessore del ministro-capo del gabinetto civile alla presidenza della Repubblica (1983-1985); ministro consigliere della delegazione del Brasile presso l'Unesco (1985-1987); assessore del presidente della Repubblica per gli Affari internazionali (1987-1989); Ambasciatore in Messico (1989-1992); segretario generale presso il ministero degli Affari esteri (1992); Ambasciatore in Spagna (1993-1997); Ambasciatore in Argentina (1997-1999); segretario generale presso il ministero degli Affari esteri (1999-2001); Ambasciatore e rappresentante permanente della delegazione del Brasile a Ginevra (2002-2005); Ambasciatore in Germania (2005-2009).

Oltre il portoghese, parla l'inglese, il francese e lo spagnolo.


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